Presidente da instituição, Carlos Melles, destaca a importância da imunização para a retomada da economia, além do papel dos pequenos negócios na mobilização da população brasileira
O Sebrae acompanha, com enorme otimismo, os recentes anúncios feitos pelo Ministério da Saúde e pela Anvisa acerca da aprovação das primeiras vacinas contra a Covid-19 e o início da campanha de imunização em todo o país. A instituição compreende que as vacinas, produzidas graças ao esforço coletivo de cientistas de diversos órgãos de pesquisa em todo o mundo, são a estratégia para assegurar a saúde da população e a retomada segura e plena das atividades econômicas.
Desde o registro dos primeiros casos da doença no Brasil, o Sebrae vem monitorando o impacto da pandemia sobre os pequenos negócios. Depois de sofrer uma perda média de 70% do faturamento (em abril), as micro e pequenas empresas conseguiram recuperar lentamente o fôlego, chegando a reduzir as perdas para 36% (novembro), quando comparado ao período pré-crise. Ao mesmo tempo, os pequenos negócios foram os que mais rapidamente iniciaram a retomada de empregos, chegando - em outubro - bem próximo de recuperar todos os postos de trabalho perdidos desde o início da pandemia. Porém, o efetivo retorno à normalidade só será alcançado, avaliam os especialistas, na medida em que a disseminação da doença esteja debelada e que as medidas de isolamento social possam ser extintas.
Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, é fundamental que a população brasileira abrace a campanha de vacinação. “Os cientistas fizeram a sua parte produzindo as vacinas em um tempo recorde na história da medicina. Agora, é a nossa parte. Como sociedade civil e governo, precisamos estar unidos nessa ampla mobilização para que todos possam estar vacinados no menor tempo possível”, destaca.
Para o presidente do Sebrae, é importante também que o governo avalie – até que as medidas de isolamento possam ser abolidas – a possibilidade de extensão das medidas de apoio aos pequenos negócios, em especial na ampliação do acesso ao crédito, nas políticas de manutenção do emprego e no auxílio-emergencial. “Os empreendedores conseguiram recuperar parte do fôlego, graças - principalmente - ao processo de digitalização das vendas de produtos e serviços e às ações emergenciais do governo. Mas a situação ainda está longe de ser controlada”, comenta Carlos Melles.
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