22/11/2016 - 08H27 - ATUALIZADA ÀS 08H44 - POR ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE
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Trinta e quatro por cento dos profissionais pretendem procurar um novo emprego no próximo ano, e 16% já estão procurando uma colocação profissional, apontou uma pesquisa realizada pela Dale Carnegie Training. Isso significa que quase metade dos profissionais pretende mudar de emprego nos próximos 12 meses. O estudo, que avaliou mais de 3.300 profissionais de 14 países, incluindo o Brasil, mostrou que a principal razão de os trabalhadores buscarem novas oportunidades é a má gestão, que deixa os funcionários insatisfeitos com o ambiente de trabalho. “Os supervisores imediatos têm um impacto significativo na satisfação dos empregados e retenção dos funcionários, sem exceção, em todo o mundo”, ressalta a pesquisa.
Enquanto 45% dos trabalhadores mostram a intenção de mudar de emprego no próximo ano, apenas 22% dos empregados disseram que pretendem permanecer no trabalho atual no longo prazo. Os 34% restantes responderam que provavelmente ficarão no emprego atual pelos próximos dois a cinco anos.
Do total, 17% dos funcionários disseram que estão muito satisfeitos com o trabalho atual, 44% se sentem satisfeitos, 20% dizem que não estão nem satisfeitos nem insatisfeitos, 16% se mostraram pouco insatisfeitos e 4% disseram estar muito insatisfeitos com o trabalho.
Segundo o estudo, a vontade de deixar um posto de trabalho está diretamente relacionada ao nível de satisfação. “Um empregado tem quase dez vezes mais chances de estar muito satisfeito com o trabalho quando o líder é sempre honesto e confiável, comparado aos líderes que raramente apresentam essas características”, concluiu a Dale Carnegie Training. Segundo a pesquisa, a valorização sincera do trabalho e elogios são importantes fatores para motivar os funcionários. “Líderes eficazes se desenvolvem ao mesmo tempo em que criam um ambiente seguro no qual os funcionários também podem se desenvolver”, diz o estudo.
Se, no geral, 17% dos entrevistados estão muito satisfeitos com o trabalho, a satisfação aumenta para dois terços entre aqueles cujo gestor frequentemente demonstra relações interpessoais e estimula o desenvolvimento dos funcionários. Nesse caso, a probabilidade de o profissional ter a intenção de permanecer no trabalho por pelo menos dois anos é 14% maior. Ainda considerando um chefe que motiva os funcionários, a intenção de ficar no mesmo emprego no longo prazo aumenta em 27%. Em contrapartida, um profissional cujo líder é raramente confiável tem quatro vezes mais chances de estar procurando um novo emprego.
A pesquisa também levantou as principais características que os funcionários esperam do gestor. Mais de 80% dos profissionais em todas as regiões pesquisadas dizem que é importante que o chefe mostre respeito à opinião do funcionário, valorize sinceramente o trabalho, realmente ouça os outros, valorize a contribuição e admita quando está errado. No entanto, o estudo mostrou que há uma grande diferença entre o que os funcionários querem e o que observam dos chefes. Por exemplo, 85% dos empregados disseram ser muito importante que o líder demonstre valorizar seu trabalho sinceramente, mas apenas 49% dizem que os respectivos chefes mostram isso regularmente. Além disso, 84% dizem ser importante que o chefe ouça suas opiniões, mas apenas 49% avaliam que o supervisor demonstra isso constantemente.
22/11/2016 - 08H27 - ATUALIZADA ÀS 08H44 - POR ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE/Site Flipboard