A instituição participa do projeto Municípios: Prato Cheio para o desenvolvimento, lançado pela Confederação Nacional dos Municípios com o envolvimento de outras entidades
O Sebrae pretende atender pelo menos 3.300 cidades com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), dentro do projeto “Municípios: prato cheio para o desenvolvimento”, lançado na última sexta-feira (17), pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Associação dos Membros de Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) e Confederação das Associações Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp).
Por meio da iniciativa, foi criado um fundo financeiro para a compra e distribuição de itens essenciais em apoio a 200 mil famílias em situação de vulnerabilidade social, afetadas pela crise ocasionada pela pandemia do coronavírus. O lançamento, realizado por meio virtual, reuniu outras entidades envolvidas no projeto, como a Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB). “Reunimos todas as instituições em torno de um bem comum para suprir as necessidades básicas da população carente, que é a alimentação e a higiene”, afirmou o diretor técnico do Sebrae, Bruno Quick.
Segundo ele, um dos objetivos do projeto é reunir os municípios, o poder público local, as associações de classe e empresas em torno das necessidades das populações carentes afetadas pelo covid-19. Ele assinalou que o Sebrae já vem fazendo ações para a retomada da economia, como a elaboração de protocolos e também por meio do projeto Líder, desenvolvido em três fases. A primeira é a sobrevivência do negócio diante da crise, a segunda é a retomada do negócio. A última é a superação do caos que a pandemia causou à economia do país.
“Esperamos atender o maior número de municípios e temos recursos para pelo menos 200 mil famílias”, destacou o presidente da CNM, Glademir Aroldi, explicando que a proposta nasce por sugestão do conselho político da entidade e com a meta de atingir 1,3 milhões de famílias brasileiras. “Levamos ao Sebrae e montamos o projeto, além de irmos atrás de outros parceiros, como a Atricom e Conamp, que avaliaram e entenderam a situação que o país está passando”, diz Aroldi. “A CACB estará junta para colaborar nessa jornada”, diz o presidente da Confederação das Associações Comerciais do Brasil, George Teixeira.
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