Para ele, quebra do monopólio da Petrobras pode reduzir custos
Publicado em 16/12/2019 - 14:19
Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil Brasília/Site EBC
A imagem da capa do site Multisom é meramente ilustrativa e foi retirada de arquivos da internet/Google
O presidente Jair Bolsonaro reconheceu hoje (16) que o preço dos combustíveis está alto no Brasil e disse que a quebra do monopólio da Petrobras é uma das formas de diminuir o valor para o consumidor.
“Lá na refinaria o preço está lá embaixo, fica alto [para o consumidor] por causa de impostos estaduais, ICMS [Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços] basicamente, e, depois, o monopólio existe na questão da distribuição e nós estamos buscando quebrar esse monopólio para diminuir o preço. Só com a concorrência ele pode diminuir”, disse ao deixar o Ministério da Infraestrutura, após reunião, em Brasília.
O presidente Bolsonaro e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, durante entrevista à imprensa, hoje, em Brasília (Antonio Cruz/Agência Brasil)
A Petrobras possui o monopólio do refino de combustíveis no Brasil e, apesar de não ter o monopólio também da venda e distribuição, é líder nesse mercado.
De acordo com Bolsonaro, a equipe econômica tem trabalhado buscando soluções para o barateamento dessa energia, com o estímulo aos investimentos no setor.
“Estamos fazendo o possível para baratear o preço do combustível, reconhecemos que está alto no Brasil”, afirmou o presidente da República.
“Preço médio do diesel na refinaria [é de] R$ 2,26, e aí tem impostos estaduais, municipais também, custo da logística, da distribuição, tem o lucro do posto”, afirmou.
Sobre o etanol, Bolsonaro disse que a proposta é autorizar a venda direta das usinas até aos postos de combustível.
“Tem caminhões de transporte que andam 400 quilômetros para entregar etanol a 1 km da usina, isso é um absurdo. Tem gente que é contra porque há interesses de grupos econômicos no Brasil, Não é fácil buscar solução para tudo, mas estamos fazendo o possível. [Com] um pouco de colaboração por parte de outros setores da sociedade, em especial o político, dá para resolver esse assunto”, finalizou.
Edição: Kleber Sampaio