Número de pedidos de bloqueio de celulares chega a 128 mil em janeiro
Brasil
Publicado em 09/02/2018

 

Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil - 08/02/2018 - 18h59 - Brasilia-DF/Site EBC - A imagem do site Multisom foi retirada de arquivos da internet
 

 

As operadoras brasileiras de telefonia móvel receberam, em janeiro desse ano, 128 mil novos pedidos de bloqueio de aparelhos celulares em suas redes. O número de pedidos é um pouco inferior ao registrado em janeiro de 2017, quando as operadoras receberam 131 mil pedidos de bloqueio. As informações constam de balanço divulgado hoje (8) pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), para quem os números seguem a média do período.

As informações sobre os pedidos de bloqueios constam do Cadastro Nacional de Estações Móveis Impedidas (Cemi), que mantém o registro de aparelhos perdidos, furtados ou roubados que estão bloqueados. De acordo com os dados, no acumulado de 2017 foram bloqueados, 9.259.697 aparelhos, um aumento de 1.604.875 em relação ao apurado em dezembro de 2016.

IMEIs

Para fazer a solicitação de bloqueio, o cliente deve entrar em contato com a sua operadora, informando dados pessoais como RG, CPF, endereço, etc. Se o cliente souber, também deve informar o IMEI do aparelho (sigla em inglês para International Mobile Equipment Identity, que em português significa Identificação Internacional de Equipamento Móvel).

Para descobrir o IMEI, basta digitar no teclado do aparelho *#06#  que aparecerá um número na tela. Para saber se um aparelho está registrado no cadastro de celulares bloqueados, as prestadoras mantêm um site na internet para consulta.

Segundo a Telebrasil, ao todo, 9,388 milhões de IMEIs estão registrados no cadastro. O número abrange os aparelhos impedidos por solicitação direta dos usuários às empresas de telefonia móvel e pelos registros de ocorrência das polícias dos estados e do Distrito Federal.

Os aparelhos bloqueados, segundo a Telebrasil, tem impedida a sua comunicação de voz e de pacotes de dados contratados junto às prestadoras móveis. O aparelho continua funcionando apenas com aplicativos que se conectam a outras redes, como Wi-Fi.

Edição: Augusto Queiroz
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