Campanha incentiva mulheres obesas a valorizar o corpo e praticar esportes
Saúde/Ciência
Publicado em 03/02/2018

  Sumaia Vilela - 03/02/2018 - 09h22 - Brasilia-DF/Radioagência Nacional/Site EBC - A imagem da capa do site Multisom foi retirada de arquivos da internet

 

Aos 12 anos, Fabrina Martinêz já sabia contar calorias. Ao longo da vida tomou remédios para diminuir o peso e chegou a pensar em fazer uma cirurgia de redução de estômago.


Quando terminou o ensino médio ficou surpresa com o que ouviu da família.


Tudo isso porque a jornalista, de 39 anos, nunca foi magra. Ser gorda era parte de quem ela era.


Mas, durante toda a vida, isso foi tratado como uma sentença. E na busca pela magreza, Fabrina realmente adoeceu.


Cansada dessa rotina, Fabrina tomou uma decisão: passaria a se amar do jeito que é. Nesse processo percebeu que durante toda a vida sempre gostou de fazer esporte: boxe, natação, corrida.


Mas, segundo a jornalista, não continuava nesses espaços porque encontrava hostilidade. Foi quando ela tomou a decisão de não só voltar a fazer esporte, como também inspirar outras mulheres gordas com a própria história. E não para emagrecer, mas para saber o que o corpo de Fabrina era capaz de fazer.


Além da jornalista contar a rotina de transformação em um blog e em uma página do Facebook, a ideia dela é que as mulheres gordas usem a hashtag Gorda Esporte Clube nas fotos de atividades físicas postadas nas redes sociais.

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