A Petrobras aumentou em 7,9%, em média, os preços de comercialização às distribuidoras do gás liquefeito de petróleo (GLP) destinado aos usos industrial e comercial. O reajuste do GLP entra em vigor nesta quarta-feira (27).
Segundo o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), as empresas a ele associadas foram comunicadas pela companhia nesta tarde da correção do preço, nas unidades da petroleira, em embalagens acima de 13 quilos do GLP industrial. O Sindigás acrescentou que conforme informações recebidas pelas distribuidoras, o aumento de preço será entre 7,6% e 8,3%, dependendo do polo de suprimento.
Em nota, o Sindigás diz que o aumento do GLP vendido para o comércio e a indústria “é preocupante, pois afasta o preço interno dos valores praticados no mercado internacional, impactando justamente setores que precisam reduzir custos”.
O Sindigás destaca ainda que, com esse aumento de preços “o valor do produto destinado a embalagens maiores que 13 quilos ficará 40% acima da paridade de importação”.
Gás de cozinha
De acordo com a Petrobras, a correção não se aplica aos preços de GLP destinado ao uso residencial, vendido pelas distribuidoras em botijões de até 13 quilos (GLP P-13), conhecido como gás de cozinha, que ficou mais caro hoje.
O reajuste no gás de cozinha, anunciado ontem (25), após decisão do Grupo Executivo de Mercado e Preços (Gemp) da Petrobras, ficou em média em 6,9%. O ajuste foi aplicado sobre os preços sem incidência de tributos.
A Petrobras calculou que, se a correção for repassada integralmente aos preços ao consumidor, o preço do botijão de GLP P-13 pode ter alta, em média, de 2,6% ou cerca de R$ 1,55 por botijão. O cálculo, no entanto, só se confirmará se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos.
Edição: Nádia Franco